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Resumo: O presente texto relata a nova abordagem de gerenciamento de materiais utilizados pela indústria automobilística, visando redução do custo de estoque e armazenagem (redução dos custos logísticos). Descreve o sistema convencional (entrega direta) de abastecimento e relata o sistema de coleta programada de peças, Milk Run, com suas particularidades e características. Faz-se a analogia do Milk Run com o sistema Just-in-Time e descreve-se formas de utilização dos dois sistemas relacionado com a distância (montadora/fornecedor) e volume de material a ser obtido de cada fornecedor dentro da cadeia de suprimentos.

Autor: MOURA, Delmo Alves; BOTTER, Rui Carlos

 


Resumo: Os Clientes tem requisitos diferentes, assim como os produtos têm atributos distintos. Uma única Supply Chain (SC) é incapaz de atender eficazmente aos requisitos de custo e serviço dos diferentes segmentos de clientes e das diversas linhas de produto de uma Empresa. A definição de uma estratégia de SC segmentada por linhas de produtos e mercados de clientes garante a melhor proposta de valor por um segmento otimizando o custo total versus o nível de serviço. A execução dessa estratégia se faz pelo redesenho das cadeias de suprimento e pela diferenciação de processos dentro de cada etapa da SC.

Autor: ANDRADE, Sergio Belisário de

 


Resumo:  A crescente preocupação por parte das Empresas em relação ao aumento da eficiência e à redução de custos, gera a busca pela implantação de operações que contribuam para facilitem a obtenção desses resultados. É o caso das operações cross docking (cruzar docas), uma operação simples, que objetiva a eliminação de produtos do estoque com a manutenção de alto índice de serviço. O cross docking, apesar de ser uma operação simples, que resulta no recebimento dos produtos, separação imediata dos pedidos e distribuição aos pontos de consumo, requer uma grande coordenação e sincronia entre os envolvidos para garantir o sucesso da operação.

Autor: José Ferreira

 


Resumo: Este artigo analisa o comportamento de um elo da cadeia de suprimentos de garrafas PET (Polietileno Tereftalato), para refrigerantes, do ponto de vista do fabricante das embalagens, sob a ótica do chamado “efeito chicote”, explorando as repercussões sobre os estoques, causadas pela variabilidade da demanda num determinado período. Com esse objetivo apresenta-se um cálculo para dimensionamento do “efeito chicote”, aplicado a dois níveis da cadeia estudada, o que resultou em um fator de intensidade de 4,60 para a demanda de garrafas PET no período de janeiro a dezembro de 2010. Tais oscilações foram projetadas para o evento da Copa do Mundo de 2014, quando os níveis de demanda estarão sensivelmente ampliados. Como forma de minimizar a variabilidade da demanda causada por tal efeito, foram propostas algumas ações de gerenciamento dentro da cadeia de suprimentos, que sugerem a disseminação de informação entre seus membros e a integração das empresas, desde os fornecedores de matérias-primas até o cliente final, a partir da premissa de que a disseminação de informações na cadeia poderá reduzir o “efeito chicote”.

Autor: CRUZ, Milton da Silva; TRAVASSOS, X. L.; PASSOS, Francisco Uchoa

 


Resumo: Atender a todos os pedidos no prazo e correr o risco de ter muitos produtos em estoque? Ou manter um baixo nível de estoque e correr o risco de perder vendas? Essas decisões, se considerada a empresa isoladamente, podem influenciar o surgimento do Efeito Chicote. O que ele é quais os impactos que ele gera nas empresas é o que buscam responder os pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina.

Autor: CALLEGARI NETO, Leandro; FOLLMANN, Neimar; RODRIGUEZ, Carlos Manoel Taboada

 


Resumo: Mudanças macro ambientais no mundo dos negócios têm provocado um aumento nos fluxos físicos e de informação dentro e entre as empresas. A função logística tem assumido um papel cada vez mais estratégico nas organizações, pressionadas pela necessidade de eficiência e velocidade em suas cadeias de suprimentos. Ao mesmo tempo, as empresas têm dedicado recursos e atenção somente às suas atividades-fim, utilizando-se da terceirização como forma de obter flexibilidade operacional e alavancar o uso de competências específicas disponíveis no mercado. Neste cenário, a Indústria de Prestação de Serviços Logísticos tem crescido numa escala global, tendo iniciado sua ascensão nos países da Europa de Estados Unidos. No Brasil, essa é uma Indústria nova e em crescimento célere, na qual os Prestadores de Serviços Logísticos (PSLs) vislumbram inúmeras oportunidades de expansão. Este trabalho teve como objetivo compreender a forma como os PSLs se adaptam ao ambiente competitivo do ponto de vista de suas estratégias competitivas. Para tanto, o modelo de estratégias genéricas proposto por Miles e Snow (1978) foi utilizado como estrutura conceitual para identificar essas formas de adaptação. Os resultados da pesquisa evidenciam que o referido modelo ajuda, de forma parcial, no entendimento das estratégias competitivas de PSLs atuantes no Brasil. A partir de comparações estatísticas entre variáveis que traduzem a estratégia competitiva,concluiu-se há PSLs significativamente diferentes na forma como competem e que a maioria destas empresas adota uma das formas mais difíceis de adaptação: a busca simultânea por ganhos de escala e de escopo. Como objetivo secundário, este trabalho buscou identificar aspectos relacionados às decisões sobre a posse financeira de ativos operacionais. Em relação a esta dimensão, os PSLs apresentam comportamentos bastante semelhantes,independente da estratégia corporativa adotada. À luz da teoria e prática, foram feitas considerações sobre as principais oportunidades e desafios futuros para os PSLs atuantes no Brasil.

Autor: MATTOS, Leonardo Lincoln de Almeida

 


Resumo: Com o aumento de importância do Supply Chain na organização é imprescindível que ele seja eficaz e eficiente e para atingir este objetivo são realizados projetos – nos últimos anos observa-se um aumento da quantidade de projetos em Supply Chain. Estes projetos somente tem efeito se tiverem êxito e, para isso, devem ser executados de forma disciplinada e estruturada. No mercado existem dezenas de metodologias que prometem sucesso se forem seguidas. Para o profissional sem treinamento e experiência em uma destas metodologias, os processos, regras e manuais podem ser intimidadores sendo então desconsiderados. Com isso, estes projetos são, então, conduzidos da forma que ele julgue correta o que na maioria das vezes não é suficiente para atingir o sucesso. A solução para esta questão é utilizar uma alternativa simplificada.

Autor: D”ANDREA NETO, Osvaldo

 


Resumo: As funções de movimentação e armazenagem de materiais, transportes e controle dos estoques, desde os primórdios da configuração das Empresas existem e, ao longo do tempo, em função de inúmeros fatores, foram incorporando os avanços metodológicos e tecnológicos e estruturalmente sendo agrupadas de forma diferente. Cada vez mais novas funções se incorporaram ao grupo de funções mencionadas, e a amplitude de atuação aumentou dando origem ao que se convenciona titular, nos dias de hoje, como Logística. O aumento da amplitude de funções e a atuação mais estratégica, fez com que as funções originalmente estruturadas separadamente fossem gradativamente organizando-se sob um mesmo gestor e que o foco operacional se direcionasse para um foco estratégico, buscando a eficácia para permitir agregar valor ao cliente.

Autor: FERNANDEZ, Fernando A.

 


Resumo: O artigo a seguir detalha a aplicação prática de diversos conceitos de logística Lean, em um centro de distribuição (CD) típico de empresas distribuidoras de autopeças. O texto discute um método de análise da “situação atual”, por meio do mapa de fluxo logístico, e explica algumas ferramentas que podem ser aplicadas em diversas situações do cotidiano de um CD, independentemente de qual negócio pertença

Autor: CARDOSO, Alexandre


Resumo: Depois de décadas estudando e discutindo modelos estatísticos sofisticados para a realização de previsões de vendas, as empresas estão investindo cada vez mais tempo e recursos em novas iniciativas para aprimorar o processo de planejamento da demanda e, com isso, melhorar a qualidade das decisões de marketing, vendas e operações que são impactadas por ele.

Autor: JULIANELLI, Leonardo

 


Resumo: Planejamento colaborativo da demanda são as diferentes formas de cooperação interdepartamental e entre empresas de uma cadeia de suprimentos, através da troca intensiva de informações e de mudanças organizacionais, estruturais e tecnológicas, para aumentar a eficiência do processo e das decisões relacionadas ao atendimento da demanda.

Autor: JULIANELLI, Leonardo